Neste capítulo, estudaremos algoritmos, principalmente, na forma de fluxograma. Mas, afinal, o que é um algoritmo? Um algoritmo é o passo a passo para a realização de uma tarefa, como trocar uma lâmpada:
TROCAR LÂMPADA:
- Pegar escada
- Posicionar a escada em baixo da lâmpada – buscar lâmpada nova
- Subir na escada
- Retirar lâmpada velha
- Colocar lâmpada nova
Os algoritmos podem ser divididos em 3 tipos. O primeiro deles é a descrição narrativa, retratada pelo exemplo acima; o segundo é o fluxograma, que será aprofundado a seguir; e o terceiro é o pseudocódigo, também chamado de Portugol. O fluxograma é a representação gráfica das etapas de um algoritmo. Logo, é necessário conhecer os seus principais
símbolos, para que se possa entender algoritmos mais complexos.A figura abaixo mostra esses símbolos e suas respectivas funções:

O início e o fim são representados pelo mesmo símbolo. Por isso, é necessário que escrevamos dentro dele o que ele está indicando. Já a flecha aponta o fluxo de dados, ou seja, ela indica a ordem em que cada ação está sendo executada. Dessa forma, se seguirmos o sentido da flecha, podemos ver a sequência lógica do algoritmo.
O retângulo é o símbolo usado para cálculos e atribuições. Os cálculos em questão são cálculos matemáticos. Já as atribuições são valores dados a uma variável, como quando igualamos, por exemplo, num=0.
Uma variável é um nome dado a um espaço na memória, onde será guardado um determinado valor. No exemplo ao lado, o nome da nossa variável é “num”, e a estamos inicializando, igualando-a a zero.
Para representar a entrada de dados, utilizamos um paralelogramo. Dentro da figura, colocamos o nome de uma ou mais variáveis, separando-as por vírgulas. Essas variáveis indicam lugares na memória onde serão armazenadas as informações advindas do teclado.
A saída é simbolizada por um retângulo com uma “ondinha” embaixo. Dentro dessa figura é colocado um texto ou o nome de uma variável que serão expressos na tela. Se temos como intuito imprimir na tela um texto, colocamo-lo entre aspas, como se nota abaixo:

Agora, se temos como objetivo imprimir os dados que estão contidos em uma variável, colocamos apenas os nomes das variáveis, sem aspas.
Por fim, existe o losango. Esse símbolo representa uma tomada de decisão. Dentro dele é colocada uma sentença que admite 2 respostas (sim ou não) e, dependendo da resposta, seguimos um caminho diferente. Por exemplo, se quisermos saber se um número é maior ou igual a 10, escreveremos a seguinte sentença: numero>=10. Abaixo temos o exemplo em um fluxograma:

Outro ponto importante dentro desse conteúdo são as estruturas de repetição, ou também chamadas de laços de repetição. Essas tem como objetivo realizar tarefas repetidas vezes com base em uma condição.
Por exemplo, se objetivamos imprimir os números de 1 a 100, podemos utilizar uma estrutura de repetição e assim economizar código, tornando-o mais limpo.
Podemos dividir as estruturas de repetição em 3:ENQUANTO, FAÇA…ENQUANTO e PARA. Na primeira delas, uma condição é verificada. Se essa for verdadeira, o bloco de código, ou seja, o comando que está dentro do laço, será executado e assim por diante. Como no exemplo abaixo:

A segunda é muito semelhante à primeira, sendo que a única diferença incide em, quando usamos FAÇA… ENQUANTO, o comando é executado antes de a condição ser verificada. Caso seja verdadeira, o laço de repetição será executado. Segue um exemplo:

Essa estrutura é muito utilizada para a validação de uma entrada, através do estabelecimento de uma condição. Por exemplo, no caso de um progama que precisasse que o usuário escrevesse um número maior que 0 e, enquanto essa condição não fosse atendida, ele continuaria pedindo um número, conforme o fluxograma a seguir:

Por último, temos a estrutura PARA. Essa é utilizada para realizar uma tarefa por um número exato de vezes. Abaixo nota-se um exemplo:

Para facilitar o entendimento dos laços de repetição, resolveremos um mesmo problema com as 3 estruturas. No exemplo, uma parede está suja e queremos limpá-la. Para as estruturas ENQUANTO e FAÇA…ENQUANTO criaremos algoritmos que continuarão a limpar a parede enquanto ela ainda estiver suja. Já para o comando PARA, o algoritmo serão programados para limpar a parede por um número exato de vezes. A seguir temos os algoritmos:


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