Livro de Python PDF – Capítulo 3: Algoritmos e Fluxogramas

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Neste capítulo, estudaremos algoritmos, principalmente,  na forma de fluxograma. Mas, afinal, o que é um algoritmo?  Um algoritmo é o passo a passo para a realização de uma  tarefa, como trocar uma lâmpada: 

TROCAR LÂMPADA:

  • Pegar escada 
  • Posicionar a escada em baixo da lâmpada  – buscar lâmpada nova 
  • Subir na escada 
  • Retirar lâmpada velha 
  • Colocar lâmpada nova 

Os algoritmos podem ser divididos em 3 tipos. O primeiro  deles é a descrição narrativa, retratada pelo exemplo acima;  o segundo é o fluxograma, que será aprofundado a seguir; e  o terceiro é o pseudocódigo, também chamado de Portugol.  O fluxograma é a representação gráfica das etapas de um  algoritmo. Logo, é necessário conhecer os seus principais  

símbolos, para que se possa entender algoritmos mais  complexos.A figura abaixo mostra esses símbolos e suas  respectivas funções: 

O início e o fim são representados pelo mesmo símbolo.  Por isso, é necessário que escrevamos dentro dele o que ele  está indicando. Já a flecha aponta o fluxo de dados, ou seja,  ela indica a ordem em que cada ação está sendo executada.  Dessa forma, se seguirmos o sentido da flecha, podemos ver  a sequência lógica do algoritmo.  

O retângulo é o símbolo usado para cálculos e  atribuições. Os cálculos em questão são cálculos  matemáticos. Já as atribuições são valores dados a uma  variável, como quando igualamos, por exemplo, num=0. 

Uma variável é um nome dado a um espaço na memória, onde será guardado um determinado valor. No exemplo ao lado, o nome da nossa variável é “num”, e a estamos inicializando, igualando-a a zero. 

Para representar a entrada de dados, utilizamos um  paralelogramo. Dentro da figura, colocamos o nome de uma  ou mais variáveis, separando-as por vírgulas. Essas variáveis  indicam lugares na memória onde serão armazenadas as  informações advindas do teclado.  

A saída é simbolizada por um retângulo com uma  “ondinha” embaixo. Dentro dessa figura é colocado um texto  ou o nome de uma variável que serão expressos na tela. Se  temos como intuito imprimir na tela um texto, colocamo-lo  entre aspas, como se nota abaixo: 

Agora, se temos como objetivo imprimir os dados que  estão contidos em uma variável, colocamos apenas os  nomes das variáveis, sem aspas.  

Por fim, existe o losango. Esse símbolo representa uma  tomada de decisão. Dentro dele é colocada uma sentença  que admite 2 respostas (sim ou não) e, dependendo da  resposta, seguimos um caminho diferente. Por exemplo, se  quisermos saber se um número é maior ou igual a 10,  escreveremos a seguinte sentença: numero>=10. Abaixo  temos o exemplo em um fluxograma: 

Outro ponto importante dentro desse conteúdo são as  estruturas de repetição, ou também chamadas de laços de  repetição. Essas tem como objetivo realizar tarefas repetidas  vezes com base em uma condição.  

Por exemplo, se objetivamos imprimir os números de 1 a  100, podemos utilizar uma estrutura de repetição e assim  economizar código, tornando-o mais limpo.  

Podemos dividir as estruturas de repetição em  3:ENQUANTO, FAÇA…ENQUANTO e PARA. Na primeira  delas, uma condição é verificada. Se essa for verdadeira, o  bloco de código, ou seja, o comando que está dentro do laço, será executado e assim por diante. Como no exemplo  abaixo: 

A segunda é muito semelhante à primeira, sendo que a  única diferença incide em, quando usamos FAÇA…  ENQUANTO, o comando é executado antes de a condição  ser verificada. Caso seja verdadeira, o laço de repetição será  executado. Segue um exemplo:

Essa estrutura é muito utilizada para a validação de uma  entrada, através do estabelecimento de uma condição. Por  exemplo, no caso de um progama que precisasse que o  usuário escrevesse um número maior que 0 e, enquanto essa  condição não fosse atendida, ele continuaria pedindo um  número, conforme o fluxograma a seguir: 

Por último, temos a estrutura PARA. Essa é utilizada para  realizar uma tarefa por um número exato de vezes. Abaixo  nota-se um exemplo: 

Para facilitar o entendimento dos laços de repetição,  resolveremos um mesmo problema com as 3 estruturas. No  exemplo, uma parede está suja e queremos limpá-la. Para as  estruturas ENQUANTO e FAÇA…ENQUANTO criaremos  algoritmos que continuarão a limpar a parede enquanto ela  ainda estiver suja. Já para o comando PARA, o algoritmo  serão programados para limpar a parede por um número  exato de vezes. A seguir temos os algoritmos: 

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Gabriel Selow
Gabriel Selow
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